domingo, 25 de abril de 2010

A razão, a ciência ou a fé? Sem titulo e sem respostas.





Mais uma vez o pai se ausentou a trabalho, a mudança estava sendo preparada, tudo em caixas etiquetadas, faltava pouco, iriam morar em um apartamento, Alba estava feliz, sua mãe lavava a louça do jantar e sentiu alguém atrás de si, ao se virar viu uma mão por trás da porta e brava disse: - Que brincadeira sem graça minha filha, vá para cama. Então enxugando as mãos foi ao encontro da filha e nada, ninguém lá estava Alba dormindo.
A mãe: mulher valorosa solidaria, dedicada mãe, excelente artista, vinha de família abastada e carregava consigo uma tristeza, que só pertencia a ela, bondosa, contudo tinha um temperamento forte e apesar de carinhos era também chegada a um distanciamento vez ou outra e Alba não entendia esta também será uma história interessante que merece ser contada.
Voltando a Alba, chegou à sua casa nova, seu quarto era ventilado estavam no nono andar de frente para as montanhas escondidas entre cerração ou nuvens, a menina estava extremamente feliz, sua mãe comprou cortinas novas e decorou seu quarto ficou lindo. Ainda poderia ir sozinha para escola, pois já soubera que tinha várias meninas que estudavam no mesmo colégio e iam a pé. Conheceu Vera, Adriana, Marilda, estava feliz demais e dormia no seu quarto sozinha, ouvia musica na sua vitrola, estava ficando uma mocinha, era assim que sua mãe falava, adorava jogar bola com as amigas e conversar bobagens. E nesta transição que todas as meninas passam ela estava indo bem e centrada. Algumas vezes vinham uns pesadelos e ela tratava de esquecer, o suor saia no banho, já o medo iam embora com os carinhos da mãe e a caminhada até o colégio.
O colégio: Católico, rígido nas normas e a principio só para meninas, era arborizado, um prédio lindo e comprido, ainda tinha uma área que pertencia á escola e era mata fechada. Algumas das freiras eram simpáticas e bondosas e outras velhas e rabugentas. O ensino muito bom e a biblioteca era majestosa. Alba era uma traça e ainda ficou por várias vezes de castigo por conta da irmã Elvira.
Em uma manhã com muita neblina Alba saiu atrasada e teve que caminhar só, fechou o casaco, pois estava frio demais, no meio do trajeto encontrou uma jovem senhora que lhe pediu informação sobre uma loja, a menina disse que era mais na frente então foram conversando. Depois de minutos lá estava à loja e Alba e se despediu, contudo por algum motivo resolveu voltar e ao entrar no estabelecimento só viu um velhinho no balcão, perguntou sobre a moça que estava com ela, descreveu com ela era e a roupa, o senhor disse que ninguém havia estado na loja: - com este frio menina as pessoas só saem por obrigação de casa, talvez mais tarde apareça alguém.
Alba já ia embora quando em uma prateleira viu a foto da moça e disse é ela, a moça da foto, tudo igual senhor, não sei o nome dela voltei para perguntar. O senhor olhou fixamente para ela e disse que ela havia se enganado, aquela moça era sua filha, Alba insistiu e disse é ela.
E então ouviu algo que a perturbou muito.
- Menina, não pode ser ela, minha filha esta no céu há quase um ano, deve ter sido outra pessoa muito parecida.
Alba sentiu uma tontura, faltou ar, ficou gelada, pediu água e recebeu um chá quente da esposa do dono da loja, preocupada queria levar a menina para casa, mas Alba resolveu ir para o colégio, porém aceitou a companhia da doce senhora.
Depois deste acontecimento haverá uma passagem de pelo menos dez anos, teremos um noivado e um lindo casamento.
O que será tudo isto?
Delírio, fenômenos paranormais, insanidade, mediunidade?
Usar o que a razão, a ciência ou a fé?

Um comentário:

Pelos caminhos da vida. disse...

A fé!

Uma linda semana amiga.

beijooo.