segunda-feira, 26 de abril de 2010

Fim da história -


Dentro desta história existem muitas outras, ficaria longo e desgastante escrever toda ela, as passagens da personagem foi além deste pequeno conto. Portanto puxarei a história para a juventude e por fim acabar minha tentativa de contar uma história.
Alba estava no fim do seu curso de arquitetura, cheia de projetos e muito feliz aprendeu a lidar com suas visões, não acabou o sofrimento mais ficou mais leve sua cruz. Conheceu seu marido nos meses finais do curso e a paixão foi mutua e intensa, no final de (um) ano estava casada, sobre protestos de algumas amigas que acharam tudo rápido demais.
O casamento- Alba quis casar no fim da primavera, pela manhã, nada muito suntuoso, detalhista escolheu tudo com carinho, as flores do campo, as toalhas brancas, um cardápio leve. Seu vestido era pérola, tomara de caia, lindo na sua simplicidade e elegante, os cabelos soltos com flores pequeninas espalhadas nos fios, o buquê de rosas brancas e champanhe. Um sorriso de ponta a ponta e os olhos brilhavam com as lágrimas que ela segurava. A lua de mel viajou até a Bahamas, na volta sem saber três e não duas pessoas retornaram.
Tudo para Alba corria bem mesmo estando grávida trabalhava em seus projetos, nenhuma visão, alucinação, tudo calmo. Depois de nove meses cravados nasceu Branca, saudável, linda e amada. O nome foi escolha de Alba dizia que ela era branca como a paz, e assim foi registrada. Já nos primeiros meses voltaram lentamente seus pesadelos, visões, alucinações, foi escondido falar com seu médico que lhe disse nada de remédios enquanto estivesse amamentando, sugeriu terapia, Alba não queria que seus pais e seu marido percebessem e fazia de tudo para se controlar. Mas não obteve sucesso em esconder sua angustia e acabou sendo descoberta e todos além bravos ficaram preocupados com Branca, daí por diante Alba sofreu muito, arrumaram uma empregada que mais parecia um policial, além de maldosa.
O fim – Certa noite Alba teve o pior dos pesadelos sonhou ser violentada, acordou gritando, toda machucada, sua boca sangrava, a camisola rasgada, seu marido estava em pé junto à porta apavorado. Alba mesmo muito nervosa tentou explicar mais era tarde ele e seus pais chamaram uma ambulância e ela foi internada, passou dias dopada. Quando acordou seu médico psiquiatra estava do seu lado, segurou sua mão e perguntou o que ela queria.
- Quero ir para casa ficar com minha filha e meu marido, estou com sede, quero ir embora.
Claro que não seria possível, então por (quinze) dias Alba ficou internada todos os exames normais, não era um hospital psiquiátrico e lhe deram alta. Chegando a casa encontrou uma enfermeira e a triste da doméstica, foi pegar a filha, mas a enfermeira sugeriu que ela tomasse um banho e depois ficasse com a filha, sua vida não seria mais a mesma, os remédios a deixavam sonolenta e não podia trabalhar e nem ficar com Branca. Então em uma manhã de domingo após o café e de não tomar os remédios Alba foi ver a filha no berço, Branca estava acordada e quando ela a colocou nos braços a pequena começou a chorar, a enfermeira entrou no quarto e tomou Branca de seus braços. Alba indignada reclamou a enfermeira disse – ela estranhou você, se acalme, vou buscar seu remédio. - Alba disse que ela mesmo iria buscar, quando estava perto da cozinha ouviu a empregada e a enfermeira conversando.
Empregada – Ele vai contar quando que vai se separar?
Enfermeira – Não sei, será quando ela ficar melhor, até lá vamos continuar nos encontrando escondido.
Alba não acreditou no que ouvia tentou respirar faltou ar e desmaiou. Quando acordou estava no quarto seu marido segurando seu braço, sorrindo para ela. Nos meses seguintes houveram crises, visões. Em uma manhã de sábado Alba saiu deu uma longa caminhada visitou os lugares que mais gostava e nunca mais foi vista. Sua filha às vezes fica sorrindo para o nada, levantando os bracinhos e ninguém entende.
Na verdade o que pode ser a loucura?                                     
Religião cada uma explica fenômenos paranormais de diferentes formas. E a verdade com quem esta?
Se a personagem tivesse uma religião facilitaria a aceitação do que estava lhe acontecendo e assim não se acharia louca?
Se os pais tivessem falado com ela sobre tudo que aconteceu sem tabus sua vida seria menos sofrida e por consequência eles também se tornariam mais espiritualizados?
Se a personagem se aceitasse e buscasse ajuda e não tivesse preconceito com ela mesma estaria viva e feliz. Às vezes nós nos julgamos e nos condenamos, cobramos uma normalidade e uma vida certinha, escondemos sentimentos ou nos envergonhamos por ter desejos, queremos sempre ser aceitos e ser visto como exemplo. Então a pergunta será respondida, Dom, benção, mediunidade ou loucura?

domingo, 25 de abril de 2010

A razão, a ciência ou a fé? Sem titulo e sem respostas.





Mais uma vez o pai se ausentou a trabalho, a mudança estava sendo preparada, tudo em caixas etiquetadas, faltava pouco, iriam morar em um apartamento, Alba estava feliz, sua mãe lavava a louça do jantar e sentiu alguém atrás de si, ao se virar viu uma mão por trás da porta e brava disse: - Que brincadeira sem graça minha filha, vá para cama. Então enxugando as mãos foi ao encontro da filha e nada, ninguém lá estava Alba dormindo.
A mãe: mulher valorosa solidaria, dedicada mãe, excelente artista, vinha de família abastada e carregava consigo uma tristeza, que só pertencia a ela, bondosa, contudo tinha um temperamento forte e apesar de carinhos era também chegada a um distanciamento vez ou outra e Alba não entendia esta também será uma história interessante que merece ser contada.
Voltando a Alba, chegou à sua casa nova, seu quarto era ventilado estavam no nono andar de frente para as montanhas escondidas entre cerração ou nuvens, a menina estava extremamente feliz, sua mãe comprou cortinas novas e decorou seu quarto ficou lindo. Ainda poderia ir sozinha para escola, pois já soubera que tinha várias meninas que estudavam no mesmo colégio e iam a pé. Conheceu Vera, Adriana, Marilda, estava feliz demais e dormia no seu quarto sozinha, ouvia musica na sua vitrola, estava ficando uma mocinha, era assim que sua mãe falava, adorava jogar bola com as amigas e conversar bobagens. E nesta transição que todas as meninas passam ela estava indo bem e centrada. Algumas vezes vinham uns pesadelos e ela tratava de esquecer, o suor saia no banho, já o medo iam embora com os carinhos da mãe e a caminhada até o colégio.
O colégio: Católico, rígido nas normas e a principio só para meninas, era arborizado, um prédio lindo e comprido, ainda tinha uma área que pertencia á escola e era mata fechada. Algumas das freiras eram simpáticas e bondosas e outras velhas e rabugentas. O ensino muito bom e a biblioteca era majestosa. Alba era uma traça e ainda ficou por várias vezes de castigo por conta da irmã Elvira.
Em uma manhã com muita neblina Alba saiu atrasada e teve que caminhar só, fechou o casaco, pois estava frio demais, no meio do trajeto encontrou uma jovem senhora que lhe pediu informação sobre uma loja, a menina disse que era mais na frente então foram conversando. Depois de minutos lá estava à loja e Alba e se despediu, contudo por algum motivo resolveu voltar e ao entrar no estabelecimento só viu um velhinho no balcão, perguntou sobre a moça que estava com ela, descreveu com ela era e a roupa, o senhor disse que ninguém havia estado na loja: - com este frio menina as pessoas só saem por obrigação de casa, talvez mais tarde apareça alguém.
Alba já ia embora quando em uma prateleira viu a foto da moça e disse é ela, a moça da foto, tudo igual senhor, não sei o nome dela voltei para perguntar. O senhor olhou fixamente para ela e disse que ela havia se enganado, aquela moça era sua filha, Alba insistiu e disse é ela.
E então ouviu algo que a perturbou muito.
- Menina, não pode ser ela, minha filha esta no céu há quase um ano, deve ter sido outra pessoa muito parecida.
Alba sentiu uma tontura, faltou ar, ficou gelada, pediu água e recebeu um chá quente da esposa do dono da loja, preocupada queria levar a menina para casa, mas Alba resolveu ir para o colégio, porém aceitou a companhia da doce senhora.
Depois deste acontecimento haverá uma passagem de pelo menos dez anos, teremos um noivado e um lindo casamento.
O que será tudo isto?
Delírio, fenômenos paranormais, insanidade, mediunidade?
Usar o que a razão, a ciência ou a fé?

sábado, 24 de abril de 2010

Observação


Antes de continuar a história de Alba, deixo claro que a única certeza que tenho é que o medo abriu uma porta nesta menina e que ela talvez consiga administrar ou não, que ferir uma criança vai contra as leis do homem e a lei de Deus e não cabe dúvida quanto a este assunto.
Os textos estão postados abaixo desta mensagem.


Alba - ainda sem nome a história e a pergunta persiste...





Nas noites que se seguiram Alba acordava sempre perto deste horário e ficava sentada no meio do corredor, abraçava as pernas e chorava o quarto naquelas horas não pertencia mais a ela e só Alba via e ouvia o que ninguém mais podia ver ou ouvir, este medo, dom, maldição só a atormentava e fazia com que pensasse estar realmente louca e seus pais ficariam tristes ou decepcionados com seu comportamento. Uma menina e um fardo grande demais para se carregar, a vida tem dessas coisas, tem desses fatos que se escondem para não chocar e quanto mais se esconde, mais aumenta. O silêncio imposto é caro e impiedoso. Alba penou por meses no chão frio até que logicamente sua mãe a viu, desta vez não chorou ficou assustada e Alba viu o que já sabia “olhos de preocupação”, sentou ao lado da filha e ficou ali calada esperando o que queria escutar, se é que queria ou se Alba iria querer que ela soubesse. Assim com paciência as duas virão o sol e seus primeiros raios, então a menina foi até sua cama e deitou calada e absorvida pela exaustão. No café seu pai perguntou por ela e logo soube do que aconteceu.
O pai: - Um homem generoso, honesto, trabalhador, qualidades tinha muitas, todavia era ateu, apesar de que isto não o torna descrente. Carinhoso com a filha e tolerante não obstante tocar em certos assuntos era desconfortável e ele os cortava.
Alba acordou ás dez horas e foi ter com a mãe na cozinha, ela lhe preparou um suco e uma fatia de bolo, sentou e serena começou a falar e indagar o que tinha visto e por que. A menina muito triste relatou sobre as sombras e as vozes, pediu desculpa e disse que não ia dormir no seu quarto, as lágrimas caíam pelo seu rostinho, “eu não sou louca, sou mãe?”.
O que responder se nada sabia a mãe sobre ou o que estaria acontecendo, religiosa pensou em levar Alba para conversar com um padre, o pai sugeriu um psiquiatra e os dois discutiram até que resolveram que cada um faria o que fosse necessário para ajudar a filha.
Agora relatarei o que para uns é mentira, pura imaginação e ainda poderia ser algo que estava errado naquela casa ou na família. Vai ajudar muito a entender Alba.
Em uma tarde de sábado Alba e a mãe foram convidadas para o aniversário da vizinha, uma senhora que gostava muito das duas, o pai disse que elas fossem, pois ele iria ficar em casa ouvindo musicas e lendo. O pai de Alba colocou seu disco preferido pegou uma grande almofada e deitou no chão mesmo sobre o tapete para ler seu livro, então viu algo passar na sala de jantar e chamou pela filha e não obteve resposta, levantou e procurou nos outros cômodos e ninguém, como usava óculos pensou ter sido um reflexo, começou a ler seu livro e do nada as bonecas de sua filha estavam todas na sala, o susto foi grande e ele se levantou um tanto irritado e constatou ninguém em casa, vestiu uma camisa foi até a vizinha e chamou a mãe de Alba. Ele a levou até a sala e lá estavam às bonecas, resolveram colocar tudo no lugar e não dizer nada para filha e uma decisão foi tomada iriam se mudar o mais rápido possível, explicação nenhuma apenas sair dali e pronto.
Fato relatado acho que agora ficou claro a pergunta que irá persistir até o fim da história...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Não sei como vai se chamar esta história, ainda!


Hoje começa a história de Alba, e dela vamos saber o suficiente para dizer se era loucura ou o que chamamos de desconhecido...
Nasceu em um inverno rigoroso à menina branca, de olhos e cabelos negros, filha única foi amada assim que sua mãe descobriu estar grávida após cinco tentativas de gravidez o sonho era agora real.
Esta menina cresceu feliz e aos seis anos já lia sozinha e foi direto para a primeira série, nada parecia ser difícil para ela e daí começaria seus problemas, as meninas a achavam estranha por ser calada e faziam algumas maldades, como beliscar, chutar e puxar seus cabelos. Mas o pior estava reservado para o segundo ano primário, no final do recreio Alba foi comprar balas na lanchonete da escola e resolveu ir até o banheiro, quando entrou a trancaram por fora e a pobre Alba entrou em desespero, suava frio, as lágrimas já haviam molhado toda a blusa e ela sentia o coração bater, este medo se transformaria em pavor, contudo, ela se calaria e no futuro os problemas iriam aparecer depois de um longo tempo a servente ouviu o pedido de socorro e tirou a menina de lá, levou-a até a diretora uma mulher velha e rancorosa (mais esta é outra história e no momento certo falarei desta pessoa), o que pouco adiantou, pois Alba não sabia quem tinha feito aquela maldade e mesmo que soubesse não falaria por medo das represálias de suas “colegas” de sala. Sua mãe ia buscá-la todos os dias e sempre que perguntava como tinha sido seu dia Alba não reclamava e mentia dizendo que tudo foi bem, normal. No fins de semana a menina brincava sozinha com suas bonecas, lia e ouvia histórias na sua vitrola, na casa tinha um lindo jardim e sua mãe havia feito no oitão uma horta, e sempre chamava a filha para colherem alface, couve, tomates, salsa, era de momentos assim que nossa amiguinha mais gostava, seu pai viajava muito trabalhava em uma multinacional e passava às vezes até 15 dias longe de casa, quando voltava lhe enchia de presentes e carinhos, sem duvida ela era muito feliz.
O ano foi passando e mais um acontecimento iria machucar física e psicologicamente Alba, já perto do final do ano recebeu a noticia que estava passada por média, suas colegas morreram de inveja e então na hora da saída encurralaram Alba na parede fora do colégio, uma menina grande loira, gorducha com cara de estúpida começou a caçoar e humilhar dizendo que todos sabiam que ela era doida, então Alba tentou correr e a menina loira deu enorme tapa na sua face branca deixando lá seus cinco dedos gordos e cruéis. Por sorte a mãe de Alba chegou e indignada afastou as meninas, pegou Alba e entrou no colégio, sua mãe tremia chorava.
Foi ter com a diretora, agora sim descreverei esta criatura nefasta, diziam que ela tinha sido freira, mas por algum motivo ela guardava o porquê não era mais, uma mulher de feição masculina, cabelos brancos, usava quase sempre marrom as saias tinham a cintura lata e as blusas brancas aumentavam seus seios, tinha bigode, mãos grandes, um olhar frio e distante que poderia mudar para um frio cortante, tratava mal os funcionários e os alunos, poucos caiam na sua graça.
A mãe de Alba foi direto para sua sala e um tanto nervosa bateu na porta onde um reluzente nome dourado estava preso, entrou e começou a falar e reclamar pediu providencias e a velha bruxa má (existem bruxas boas), levantou deu a volta na sala e olhando de mãe para filha argumentou: Nada posso fazer com o que acontece fora da escola, contudo, se Alba me disser o nome das coleguinhas poderei chamar os pais e a senhora para uma conversa.
Alba quis morrer nesta hora, isso era o que ela temia nomes, dolorosamente foi dizendo um por um, suava e chorava. Quando terminada a tortura foi para casa com sua mãe que beijava seu rosto vermelho e lhe abraçava, foi uma noite difícil, Alba estava inquieta e sua mãe a levou para sua cama e dormiram abraçadas.
No outro dia Alba não quis ir à aula e sua mãe ligou para escola avisando que ela não estava bem, a diretora ironicamente perguntou como faria, pois já havia chamado os pais, a mãe de Alba respondeu que era um assunto da escola e depois veria o que fazer. Por graça do destino o pai da menina chegou no outro dia e resolveu o assunto rapidamente transferindo a filha para outro colégio, afinal ela já estava passada por média. Este assunto foi encerrado por ordem do pai, que disse que Alba tinha que aprender a se defender que o mundo tanto tinha pessoas boas como pessoas más.
Os anos passaram e Alba foi crescendo fazendo amigos, tinha ainda uns momentos que parecia não estar em lugar nenhum, assim começou o que não explica.
Certa noite enquanto dormia acordou com uma mão lhe acariciando o rosto, surpresa não viu nem seu pai e nem sua mãe levantou e ao passar pelo relógio de pendulo do corredor viu que marcava três horas da madrugada e no quarto seus pais dormiam, voltou para o quarto e passou um tempo acordada porem o sono venceu a menina.
Continua.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Metades e inteiros.



quarta-feira, 14 de abril de 2010

Uma Visão.

Tela de Kátia Almeida.


Em algum lugar que não esta em destaque no mapa e mesmo que estivesse quem iria se preocupar em saber do nome de todas as pessoas que ali residem. Inúmeros rostos e passos deixados nas ruas lamacentas nos dias de chuva ou fazendo poeira nos dias de sol forte. Em cada janela uma sombra um vulto nas noites escuras com gatos boêmios a cantar nos muros. Cada veneziana e um segredo, cada cortina uma sedução e em cada janela suada um choro. Nas ruas entre uma e outra esquina passava alguém e seus passos ecoavam em um silêncio sepulcral, um cheiro de medo vinha trazido com vento e nele olor de perfume barato. Ao amanhecer tudo ia criando volume e movimento, crianças a caminho da escola, homens e mulheres apressados como se estivessem sempre atrasados, carros parados e o salseiro estabelecido estava, buzinas, motos, fumaça, desordem, caos...
Este lugar morre e renasce todos os dias a cada amanhecer, transborda vida a cidade, a metrópole, e tudo vai depois para os jornais, onde muitas vezes as noticias não são boas, quase nunca. Trancar-se e ignorar o que se chama realidade nem sempre é inteligente, mesmo que sua realidade seja outra, seu lugar é também o de outros.
Entre tantas coisas sempre existe uma praça e nela crianças que chegaram para espalhar sorrisos para quem os quer ver, pássaros a construir ninhos, mães dando a luz, o mar quebrando na areia e alguém caminhando sobre a espuma da praia. Parado no sinal vermelho ergue os olhos e vê uma pipa lá no alto colorida dançando ao bel-prazer do seu dono o vento, na calçada uma mãe de mãos dadas conversa animada com sua pequenina filha que leva na guia um lindo cachorrinho. São estes os verdadeiros nomes de cada um seu estado de espírito e como ele encaminha seu dia, escondido atrás de uma janela ou caminhando despretensiosamente no lugar que mais gosta ir e sem se importar o que irá enfrentar para chegar lá.



terça-feira, 13 de abril de 2010

Entre e Algumas

(imagem retirada da internet - "Coisas que eu Gosto" era o titulo)




ENTRE O SOL ALGUMAS NUVENS, ENTRE SORRISOS ALGUMAS LÁGRIMAS, ENTRE UMA PERGUNTA E OUTRA NENHUMA RESPOSTA. ENTRE O SER E O TER ALGUMAS VEZES NEM O TER E MUITO MENOS O SER. ENTRE A ESPERA DA CHEGADA NENHUMA PARTIDA, ENTRE O RACIONAL ALGUMAS VEZES O IRRACIONAL, ENTRE MORRER  SÓ QUERER E SEMPRE VIVER...
ENTRE A PROCURA POR CERTEZAS ALGUMA DUVIDA, ENTRE O AZUL ALGUMAS VEZES O VERMELHO, ENTRE ROSAS ALGUMAS VEZES ORQUÍDEAS, ENTRE SENTAR ALGUMAS VEZES DANÇAR, ENTRE LER ALGUMAS VEZES SER LIDO, ENTRE OUVIR MUSICAS ALGUMAS VEZES CANTAR.
ENTRE ESCREVER ISTO, É PREFERIVEL ALGUMAS VEZES CALAR...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Intenções! (apimentadas)


Intenções nem sempre são boas como saber ou descobrir?
Eu não tenho idéia, ou melhor, algumas conjecturas, mas nada de concreto, pois em algumas situações as percebo boas ou más.
Sentada na varanda sentindo o aroma do mar vê um carteiro trazendo uma encomenda, requisita sua assinatura e lhe entrega um pequeno embrulho. Uma surpresa agradável veio de longe, de uma pessoa desconhecida, a mulher então observa e viaja ao olhar o selo colocado no pacote. O que parecia encantador começa a formigar, liberto do papel lá esta a prenda, com seu cheiro, mas o que e porque esta ali, ou chegou até ali?
Intenções e pretensões quais motivos, quando, onde, aonde, causa e consequência, seria então maledicência própria do ser humano e seu “pré conceito” de tudo que ainda não conhece ou não entende?
A mulher delicada e com grande vivencia apenas quis agradecer, sem nada pensar nas maldades do mundo, no interesse da troca que acaba sendo cobrada sutilmente e por vezes com suas inconveniências e cinismos.
Volta para sua confortável cadeira e continua a observar o lindo oceano que banha sua praia indo e vindo prateado nas noites de lua cheia, maior prenda não existirá, ao olhar vê desta vez seu amado trazendo nas mãos flores e as intenções esta linda mulher as conhece e com um sorriso recebe o presente com cheiro de amor e sinceridade. Estas ardentes intenções queimaram madrugada adentro.
*Esta é uma história criada por mim, qualquer semelhança será apenas coincidência.