sexta-feira, 25 de junho de 2010

Calado... ô cara chato?






terça-feira, 22 de junho de 2010

Mulher Amada (FM)

Botero.


Quando tocada desfaleceu nos braços de seu amado.
Desfalecida sonhou amando em meio a margaridas,
Sempre vivas, flores do campo...
banhada por um rio de águas mornas
Viu-se despida das suas vergonhas, e beijada por um deus e se sentiu uma musa.
Ao abrir os olhos viu apenas um rosto, um homem e um sorriso.

domingo, 20 de junho de 2010

Aventurar-se!



sábado, 19 de junho de 2010

Amigos e o passado amigo...

Um banco de cimento no meio da praça onde se pode olhar para o chão e ver mosaicos, cada pedaço daquela cerâmica levou o homem a um ponto do seu passado, primeiro lhe veio à infância e suas brincadeiras de subir em árvores, muros para provar que ele era um super, hiper herói, igual aqueles que usavam mascara e capa, alguns voavam e outros ficavam invisíveis, ainda tinha o mundo tão grande que ele jamais conseguiria desvendar todos os segredos das árvores e muros que existiam, tinha um mar aberto a sua frente e muitas aventuras, entre coqueiros e vegetação rasteira, foi então que o homem suspirou, profundamente, longamente, foi-se infância da inocência, dos amigos sinceros que só queriam bolas de gude e figurinhas. Parou e ficou observando o vento que vinha da praia trazendo uma mistura de sal e gasolina, fechou os olhos para esquecer os outros tantos pedaços, mas a natureza humana é por vezes masoquista, saudosista, seja lá o que fosse era também um pouco de tristeza. Esticou as pernas e seu pé tirou sem querer uma cerâmica, era marrom e estava bem aranhada, chegou à adolescência e todas as crises e dúvidas que acometem jovens, sexo, amor, profissão, maledicência, malicia e sensualidade. Amigos que já vinham do maternal, jardins e alfabetização, hoje crescidos e diferentes, recordou as suas primeiras decepções e lágrimas, fora injustiçado, julgado e até que enxergou e deu um basta, um amigo partiu, morreu de forma estúpida, então refletiu a morte é estúpida quando se é adolescente e seus quinze, dezesseis, dezessete vão te levando a liberdade. Ele então pensou, porém eu passei por tudo e me fortaleci, trouxe comigo só os que valem à pena e expurguei o que era lixo social. Todavia sou tão jovem, já quase formado e novamente uma pedra tive que chutar do meu caminho, arrancar a erva daninha que sufocava meu jardim, de tudo fiz e faço para um amigo, sou o que sou defeitos tenho tantos que ainda me pesam nas costas, aos poucos vou tentando corrigir e transformá-los em qualidades, contudo e não posso mudar minha essência que trago do tempo dos amigos sinceros, dos que não se vendiam por uma carona, que não lamentavam esperando dinheiro e sim ajuda ou palavra de consolo, dos amigos que subiam nas árvores só por brincadeira e não por interesse ou falsas razões. O homem então viu que o tempo passava as horas, os minutos e os segundos, seria tão fantástico se pudesse reboninar a vida voltar só nas alegrias, mas, o que seria das rugas causadas por uma lágrima de dor que te fez limpar os olhos e ver que o sol sempre estará lá, das brigas amorosas que fazem o perdão ser ardente e prazeroso nesta história tudo estará integrado no caos que é nossa vida. Não se pode nascer duas vezes, nem morrer e voltar, todavia podemos nos regenerar e curar das mazelas da humanidade inclusive das nossas próprias. O homem, o banco, o mosaico faltando uma pedra e o tempo.


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Marias



Brasil!!!!!



sábado, 12 de junho de 2010

Amor (texto um zilhão)



sexta-feira, 11 de junho de 2010

Patchwork




Cada retalho uma história ao final um arremate, a cada história contada aumenta um ponto, a cada ponto o pesponto, cada figura um personagem, cada furo da agulha no dedo uma pausa uma lágrima e quiçá um sorriso. E a história vai sendo confeccionada do retalho que já trás consigo também a história de como chegou ali...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Obtuso



terça-feira, 1 de junho de 2010

tentativa poética.

A vida, a porta, um caminho, e no jardim flores, azuis, brancas, lilás, nos olhos um crisântemo, no lábio rubro rosa um disfarçado e malicioso sorriso. Em cada pensamento um pedido de sol ou de chuva, um renascer entre abelhas e borboletas levando e trazendo juras de amor coladas ao corpo. Na casa um retrato do tempo passado, no álbum um do presente, a cada movimento do ponteiro um beijo, em cada beijo um desejo, em cada desejo realizado uma alegria. Nesta dança encantada nada fica sem par. A cada vento frio um medo em sua partida recolhe e leva consigo, o sol acalenta a alma que exausta desfalece nos braços do tempo, ouvindo juras de amor que há tempos foram perdidas na gaveta repleta de papéis amarelos em letras desenhadas de azul. Ao anoitecer lá esta o silencio, a porta, e um jardim adormecido...