terça-feira, 30 de março de 2010

Volteiiiiiiiiiiii!!!

OBRIGADA PELA ESPERA, VOLTEI...


segunda-feira, 29 de março de 2010

Sofia. Páscoa




sexta-feira, 26 de março de 2010

Aí vem a copa e suas emoções, milhões de pessoas torcendo e deixando por horas os problemas de lado, para gritar Goooooooooooooooooolllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll, tá chegando direto da África.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Ita, a praia e o Pôr do Sol.


Andando pela praia Ita catava conchas e pedaços de coral, como companhia tinha pequenas Maria farinhas que brincavam de entrar e sair dos buracos pequeninos na areia, as marcas de seus delicados pés iam marcando o caminho e a onda vez por outra alcançava uma pegada e as apagava. Perdida nos seus pensamentos ela sorria sozinha ao relembrar dos anos em que criança ia á praia com sua família e da brincadeira de pular as ondas, os lanches que eram levados e podia ouvir as risadas de sua primas. Mas os anos passaram velozes e a menina agora era uma senhora que amava o mar, os anos entristeceram seus olhos negros, andavam cansados contudo ainda havia uma esperança mesmo escondida estava lá, apesar de que esta senhora sabia que restava apenas alguns meses para sua grande viagem, Ita sempre via a vida e seu colorido, por vezes via o mar esverdeado e por outras azul, pintava o céu  da cor que queria e sempre dava um toque alaranjado do pôr do sol, ela o via da janela e como um retrato o retocava com seus pincéis cheios de tinta e esperança. Cada dia em sua vida tinha um sentido e a dor era esquecida com ajuda de seus remédios e amor por viver, muitas vezes Ita voltou a praia e pintou fez bolo de chocolate e coco ralado, sentou na sala e ficou a olhar para o nada perdida em seus pensamentos. Na semana de sua viagem era véspera de ano novo ela levantou com a força que lhe era peculiar e dançou, cantou, brindou mais uma vez a vida. Sua partida foi tranquila e ela ainda vai a praia contemplar o mar, catar conchas e a tardinha vai sentir o fim do calor do sol.

“A morte é inevitável, o sofrimento opcional” – Clodovil Hernandez.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Viver - Parte II - Cheiros



terça-feira, 23 de março de 2010

Viver - Parte I



segunda-feira, 22 de março de 2010

Seu Começo e seu Fim.



Esperar a Justiça.


Começa hoje o julgamento do pai que matou a filha com ajuda da madrasta, lendo esta frase fico pensando o que ainda veremos neste mundo conturbado, qual será pena e será justa?
Como se sentirá a mãe da menina Isabella ao reviver todo o drama que abalou para sempre sua vida?
Ninguém pode dizer (a não ser quem já viveu esta dor), o que se sente ao saber que um “pai” matou a filha e ainda jogou pela janela do apartamento, nada justifica a atitude criminosa, os verbos são horríveis empurrar, sufocar, jogar e matar. Os jornais mostram maquetes do edifício, do apartamento, defesa e acusação usando todos os recursos, e ai vem frase “todos são inocentes até que se prove o contrário”, mas existem casos que pelo amor de Deus. São claros como água, depois vem à pena e uma série de observações e brechas que encurtam o tempo de prisão. Na cadeia se convertem ao Evangelho, oram e pedem perdão e por quê?
São Culpados e sabem disso, e em julgamento próprio se absolvem.
Triste estes momentos que mesmo sem saber da dor, nos vemos aterrorizados com acontecimentos que falta explicação, definir esse ser humano é humanamente impossível, não existe uma palavra que venha definir o ato em si. O que aconteceu é que uma linda menina foi assassinada, brutalmente pelas mãos do homem que ela chamava de “Papai” que abraçava e inocentemente confiava.
Esta semana será dado o veredicto que não creio ser justo independentemente do tempo que será determinado pela justiça nada trará de volta a menina Isabella e sua vida.  



quinta-feira, 18 de março de 2010

Escrever


Escrever é um prazer, relatar ou contar histórias, gritar no papel suas inquietudes, alegrias e rebeldia, prosear sobre amor, sedução, caminhar por um espaço branco e nele ir inserindo letras e mais letras que a cada linha traçada começa a bordar um texto.
Já li vários escritores e cada um com seu toque peculiar seu ponto e arremate. Aliás, tenho lido os mais variados bordados, coloridos, preto no branco, uns usam codinomes de flores, pássaros ou nomes que lembram musicas e poesias.
Não quero e nem tão pouco sou intelectual, acho pomposo e arrogante achar-se ou tentar ser, sendo não demonstra e a cultura é dada de bom grado a quem procura em páginas de um livro escrito de uma alma ausente.
Assim entre letras, folhas virtuais, as histórias vão passando de um até outro, atravessando mares, voando leve como pena. São douradas as letras que ficam no céu e coloridas ao saírem da terra.


terça-feira, 16 de março de 2010

Um conto infantil


Uma brisa rodopiou a seda que escondia a sala da rua, na janela flores plantadas em jardineiras se sentiram acariciadas pela ousadia da brisa que brincava de namorar com um vento forte que em rajadas passava derrubando as folhas secas das árvores na rua.
Timidamente a garota foi até a janela ver se o sol haveria de ter aparecido, encontrou pássaros a se refestelar na areia do canto na calçada, assustados bateram em revoada gritando a todos que foram vistos pela menina de olhos redondos e castanhos.
O mundo vibrava além da janela e Sofia observava  com cara de que entendia tudo, abelhas passavam dando rasantes nas margaridas da janela e ela se escondia para vê-las trabalhando freneticamente e partindo de volta para a colméia que Sofia achava estar instalada em uma frondosa Mangueira na casa de sua vizinha.
A tarde foi indo embora para que o manto negro salpicado de estrelas viesse embalar os olhos e mais tarde os sonhos da menina que tudo podia ver da janela e saber que tudo ali era só uma parte do milagre da vida.

Reality Show



segunda-feira, 15 de março de 2010

Mais um fim de semana e o fim de muitas vidas.



E o fim de semana passou, mais um, muita notícia, na sua grande maioria desgraças, mortes, desastres naturais, quanta coisa ruim e por que tem que ser assim?
Assassinos de classe média alta, o que média alta?
Exatamente pessoas que nasceram com privilégios que muitos não têm possibilidade de bons colégios, boa alimentação, possibilidade de fazer cursos no exterior, contudo a única satisfação é a droga, que desconcentra enlouquece ou coloca os demônios para fora junto com frustração. E assim começa a ser pintada uma tela de desespero, imaginar que lá esta uma família em casa, na paz, subitamente a morte bate a porta, enlouquecida, drogada, cobrando o que não tem direito, ser um deus, espalha o pânico e se não bastasse ceifa duas vidas. Interrompe o caminho natural da existência de duas pessoas. E como ainda fosse pouco não demonstra arrependimento, nada, o ato de matar parece ser natural, cotidiano, no rosto nem um traço de remorso, medo absolutamente nenhum sentimento, consciência, nem medo. O que acontece dentro da cabeça de um ser hediondo como este?
Viver atualmente é desafiador, se não bastasse às enchentes, chuvas, secas, epidemias, fome, aquecimento solar, ainda tem a violência.
Para completar casos mais uma vez de pedofilia na internet, tudo filmado registrado, adolescentes que confiam em tudo e em todos, homens velhos doentes ou sem vergonhas, o mais irritante é que continuam livres assediando e aterrorizando pais e filhos, maior vigilância e certa invasão de privacidade se fazem necessário, afinal o pedófilo age exatamente assim invadindo a privacidade e molestando vidas que estão começando.
 Enfim viver é assim, dias de escuridão ou dias de luz intensa a diferença esta na escolha que cada um de nós faz.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Borboletas são belas delicadas e efêmeras, colorido vivo uns tons de pastel, outros vivos e metálicos, algumas tem o preto das asas, mas nada pesa no seu vôo e assim vão circulando por entre flores e arbustos espiralando em uma brisa morna do fim de uma tarde de verão. Butterflies não importa a língua papilons, vlinders, mariposas, toda tem uma sonoridade agradável, sedutora, parecem pequenas fadas com seus vestidos abertos em leque a voar. Algumas se confundem na paisagem e voam em debandada assustadas e belas. As amarelas em flores lilás os bungavílias ou cachos de Madagascar lá estão se perfumando para com a chegada da noite dormirem exalando seu encanto. Por aproximadamente três meses vivem intensamente espalhando beleza e enfeitando a vida, encantando as horas.
Borboletas...

Um filme que não foi assistido, ainda.

O sonho foi interrompido por um ser que só o mal conhecia nada havia de bondade, neste monstro que aparentemente fazia parte de uma sociedade que tudo era o mundo certinho, casas com jardins, crianças na escola e ele um estranho no meio do playmobil cidade dos sonhos.
Assim são esses seres soturnos, hediondos, se aproveitando de um descuido, uma distração e lá vai a sombra seduzir uma alma pura que sorri por receber um bom de qualquer hora, uma criança uma adolescente, uma vida, cheia de planos, sonhos, medos, ceifada do mundo por um impostor travestido de morte , que abusa sexualmente, mata e só se descobre depois as mais variadas barbáries. Este é o pesadelo e uma das realidades que queremos esquecer cada vez que lemos, ouvimos, assistimos um jornal, agora esta nos cinemas, cuidadosamente mostrada à maldade e junto à espiritualidade é o que ainda conforta a vitima e quem ficou sem a pessoa amada. Em um paralelo que desconhecemos e só encontraremos após a morte onde alguns chamam paraíso, que cada um tem sua visão deste "céu". Tudo isto em um filme que ainda não assisti, vi apenas o trailer, emocionante, puro nos olhos vivos da protagonista. Tomara não seja apenas um filme e sim "O filme".

quarta-feira, 10 de março de 2010

Sêca.

O sol forte castiga o céu azul borrado de nuvens cinzas que parecem pesar toneladas.
As horas são lentas quando se esta entediado, os ponteiros do relógio parecem ir e vir em milésimos de segundos que dura uma eternidade, os pensamentos pesam toneladas e fica afundado em um cérebro cansado. Um dia de mormaço em que uma preguiça embala a vida, na rede uma brisa que não balança um folha sequer, o céu com nuvens pesadas cúmulos parecendo querer desabar na terra seca e esturricada. No sertão o solo racha como se a terra estivesse enrugada de velhice, desidratada, nada resiste e até a lágrima do homem não cai simplesmente secou. Parece castigo do diabo e padece pedindo ajuda a Deus, rogando misericórdia, fazendo promessa, ainda assim a chuva não chega...
O destino uma interrogação e o povo seco vivem, com água barrenta, com chique-chique, no chão batido de barro. Ainda assim nos olhos tristes e sem brilho persiste em mirar o céu e querer decifrá-lo. Ao povo resta a oração e a espera.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mulher e seus M, U, L H, E, R, S...

Mulher, menina foi...
No jardim foi botão durante a vida flor,
Na ilusão de fragilidade é pétala,
Na realidade da defesa é espinho.
No céu é gaivota,
No mar é sereia, cantando
Encantando pescadores.
Na cor é o Rosa, o Vermelho, Amante
No Branco é pureza, quase virginal
No preto é chique ou Luto
Ainda assim é Mulher.
Mulher das formas, das cores, dos bichos
A natureza é Mãe, artigo feminino
Mulher.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Além da Saudade e da Perda.

Em uma madrugada de verão partiu a mulher de cabelos negros como a noite, caiu em sono profundo, os ruídos se esvaíram pelo aposento branco rigorosamente limpo. Inerte ficou apenas a matéria, uma alma leve foi para o lugar merecido.

Que lugar seria criado por ela? – talvez um imenso jardim, ou uma praia de areia branca com gaivotas, ou o campo com grandes montanhas encobertas por nuvens brancas parecidas com grandes tufos de algodão. Será que a felicidade e plenitude de todos outros tantos sentimentos seria achada?

Um vazio habitava esta alma que jovem partiu, um “que de algo ou alguém”, uma lágrima, um sorriso, uma espera, uma saudade, uma esperança. Onde e o que lhe faltava neste paraíso que foi dado para poucos, por que aqueles rostos nada traziam de significativo? – sentou aos pés de uma enorme árvore carregada de flores amarelas e olhando as que estavam no chão caídas se apercebeu que havia morrido, deixado seu amor sem ao menos dizer-lhe adeus, não dera tempo, tudo foi inesperado e solitário. Alguém se aproximou e lhe ofereceu ajuda, nos olhos lágrimas e cheiro bom de canela exalavam da mulher que lhe sorria despretensiosamente, uma mistura de amor e compaixão, sabedoria e curiosidade transparecia em seus olhos. A mulher de cabelos negros apenas sorriu com os olhos cheio de tristeza e disse: Morri, parti sem me despedir, deixei meu amor a me esperar e agora sou apenas uma metade de algo que desconheço o que sou sozinha e vazia?

A mulher que lhe parecia desconhecida respondeu que sua outra metade era sua alma gêmea, lhe restava esperar, contudo sem tristeza em seu coração, mas com esperança e calma, pois, almas gêmeas não se separam nunca, estão ligadas por toda eternidade, mistérios que nem ela após sua morte conseguiu decifrar apenas aceitar que nem tudo é lógico ou racional, ou tem que ser visto para se saber que existe. Então cuidadosamente contou uma história e para espanto da mulher de cabelos negros ela era a personagem da história, a criança que estava sendo narrada de forma detalhada e amorosa, sua resposta veio a seguir todo o tempo conversará com sua mãe. E compreendeu que realmente nada ali teria uma explicação e sim aceitação de que o amor existe além da vida e este é puro e verdadeiro.

Passaram-se alguns poucos meses e seu amado chegou, chorando no em seu colo, disse a mulher de cabelos negros que não agüentou viver sem ela, que a vida perderá o sentido com sua partida e enorme vazio tomou conta de seu coração. Então a mulher perguntou como ele havia lhe achado neste vasto universo. Ao que ele respondeu com um grande sorriso uma senhora com olhos cheios de lágrimas e cheiro de canela me trouxe para junto de ti, disse que este era teu lugar preferido embaixo desta frondosa árvore de flores amarelas e pediu que cuidasse bem de você, me beijou a face e desapareceu.

Chorando a mulher de cabelos negros percebeu que além da saudade o amor onde quer que esteja é mais forte que qualquer ausência, dor ou sofrimento, quem ama mesmo longe nunca se esquecerá de quem ficou ou partiu. A vida é feita de chegadas e partidas cada uma com sua história, cada uma com sua estação nesta estrada cheia de trilhos que chegam aos mais distantes lugares.