sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Assunto Torto!


O mundo, o planeta Terra, impossível conhecer todos os lugares que nele ocupam espaço, países, continentes, hemisférios. Mesmo neste mundo globalizado onde ilusoriamente acredita-se reduzir distâncias um tanto utópico: e real é saber que existe limitações e o céu para muitos é o limite.
Enfim o que leva o homem a achar que pode ele tudo fazer e nenhuma consequência virá diante de seus atos desmedidos, sua ganância e total falta de sensibilidade ou civilidade. Ano de eleição e começamos a sentir o peso que teremos que carregar nas costas por longos quatro anos, vantagens de se eleger um candidato para determinadas regiões, a situação, e para outras a oposição e engraçado que no caso é partido de direita! Será que existe?
Assunto que causa discussão se for levado em conta que: “Historicamente esses termos surgiram durante a Revolução Francesa. O chamado "Terceiro Estado", alta e média burguesia e setores mais "populares", sentava-se à esquerda do rei, enquanto os aristocratas e o clero sentavam-se à direita.”
O que mais assusta é que nada que se tente explicar fica claro quando o debate é político, no Brasil tudo é tendencioso, sem contar que é um tal de se gabar do que realizou esquecendo que foi para isto que foi eleito pelo povo, trabalhar pelo povo e para o povo, será?
Nesta política internauta dos e-mail que colocamos como spam para não mais recebê-los e assistimos TV a cabo para não ver propaganda eleitoral gratuita tudo é efêmero e quando se dá conta o ano acabou e em janeiro o novo presidente e sua corte com direito até ao bobo ou coringa estarão a subir a rampa do Palácio do Planalto suando em bica com ar cansado e mudando sutilmente algumas palavras aqui e ali, irritante, patético e desanimador, nada novo acontece, não aparece um ser capaz de nos acalmar. Confiável isto sim é utópico, quase remédio para uso tópico, xarope para tosse e o que se tem é bronquite, falando em doenças outro problema saúde, nem dá para relacionar ou ironizar diante do sofrimento de milhares. Viva democracia, Viva o Povo, Viva o Palácio, Viva a Granja do Torto e Viva o dinheiro do povo brasileiro...


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Depoimento de uma amiga da Morte!


Não me peça perdão já se foi, voou e tenho certeza não voltará para gaiola, perdi o dom da desculpa ou será da tolerância?-Do que me cabe, sou fria como navalha exposta ao sereno e afiada como pedra desgastada pelo vento, meu coração um diamante negro e cheio de mágoa e minha história um drama insuportavelmente maçante...  Não regateio, o esquecimento, o mal que me fizeste mastigo lentamente e o amargo em minha boca cresce, as lagrimas são de raiva e não de remorso não o tenho há séculos...  Amigos não tenho afastei todos que queriam ser, sou cúmplice dos venenos, das facas, das munições, posso ir até uma única pessoa ou devastar milhões, se pensa o anticristo? – Não!
Sou ainda pequena perto da maldade que ele maravilhosamente têm. Até no mau sou egoísta quero uma única definição mas definitiva, meus sinônimos são vários prélio, conflagração, peleja, duelo, combate, luta, todavia aqui me declaro sou a Guerra, gerada da intolerância do Homem...

sábado, 7 de agosto de 2010

Aos amigos de ontem!

fonte internet caso seja o autor da fotografia basta pedir e retirarei.

E os laços eram coloridos, de fitas finas ou largas a bailar no vento, imagem da leveza em balé sincronizado e pintado tal qual um arco-íris. Perfumes de flores espalhados pelo ar frio da montanha, um vai e vem de sorrisos e olhares... Tudo em domingos dia da praça, do cinema, do skate, da sorveteria Mimi, do cine São Luís e Irmão Sol e Irmã Lua, motos indo e vindo, o vôo livre do hoje senhor Paulo. Amigos da adolescência que foram indo para longe e descobertos aos poucos, alguns no meio do Pantanal a tocar a boiada e outros como bons mineiros na Big Apple...
E os laços coloridos foram voando pelo mundo crescendo e desconhecendo uns aos outros, reencontros esparsos ainda acontecem vez ou outra... Alguns saíram voando junto a sua fita e não mais iram retornar, deixando uma saudade e uma lembrança. As memórias borradas causam riso ou lágrima e lá vêm à senhora com olhos de mãe de todos, com seu sorriso que faz qualquer um voltar à infância, único e brilhante cabelos enfeitados de fitas brancas e avental bordado acena e espalha alegria.
Desta vida o que se leva é a lembrança daqueles que de fitas se tornaram laços...