terça-feira, 28 de setembro de 2010

Mulher II - Moderna


Mulher, primavera, natureza, ser divino, alguns já associaram ao “Graal”, entre rosas e mitos deveriam ser imaculadas, mas o que...
Nenhuma quer, ou deve se sentir assim, será?
Mulher Moderna.
Segunda-feira, tempo nublado, um tempinho na cama, chuveiro, o.b, uma dorzinha de cabeça, vai dirigindo até o trabalho, quem esta do lado de fora com cara de débil a loura que trabalha como recepcionista que esqueceu a chave pela milésima vez, uma piadinha cruel se faz necessária: Minha querida para não ficar do lado de fora quando for dormir coloca uma corrente com a chave no pescoço, claro que você não deve tirar para tomar banho... E um conselho diminua a tintura amor esta acabando com seus neurônios, adoro você, bom trabalho.
Chega ao escritório espera a senhora do café chegar, olha e esta cheia de pepinos na mesa para resolver, uma foto do namorado que não vê já faz quase uma semana, suspira, lembra-se de sexo, da um sorriso. Trabalha a manhã inteira, almoço sua colega de trabalho lhe convida é aniversário de um rapaz do escritório, aceita sem muita vontade. Passa o tempo a tarde já indo e seu chefe lhe pede uma ajuda no relatório mensal, hora extra e mais uma noite sem namorado, chega a casa exausta. Toma banho e ouve os recados entre eles um do namorado perguntado se ela tem espaço na agenda, coitada já percebe que o treco tá ruim. Finalmente chega o fim de semana ela feliz com uma possível promoção, vai ao cabelereiro, faz massagem, então, finalmente liga para o namorado já pensando na noite, jantar, dançar e...
Ele atende ela fala dos planos e não percebe que do outro lado existe um ser calado, quando acaba seu discurso. Ouve “não podemos sair hoje, estou viajando, queria muito falar pessoalmente, mas faz uma semana que você só manda mensagem pedindo desculpa pela ausência, enfim, conheci uma pessoa que não preciso marcar um horário, querida estou saindo com o Walter seu chefe, a proposito ele mandou um beijo.”.
Sem ter muito que dizer ela retribui e vai para casa, senta e espera a segunda-feira chegar para ela ir trabalhar, pelo menos alguns quilos mais gorda, dois litros de sorvete, uma pizza e uma caixa de chocolates suíços que seu gordo salario pode pagar...






sábado, 25 de setembro de 2010

Janela




Uma melodia suave em um fim de tarde, um canto do passarinho se aninhando na árvore e promessa de lua cheia, uma paz, que mesmo que venha a chuva ainda assim a janela mostrará o brilho que cai do céu...
E caso esta janela esteja quebrada pela violência, pela guerra, por entre a fresta entrará no momento de calmaria trazida pelo vento a “paz” e esta mesma aragem levará o medo que afligia deixando sossego no coração...
Quer encontrar a paz procure dentro de si...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Let's fall in love.


 Para Fábio Maia


Let’s fall in Love, dançando, girando hollywoodiano, de maneira brasileira, morenice, faceira, no inicio da primavera, que o vento desafia, o mar se inquieta, os pássaros provocam folia a alimentar suas crias, vamos nos apaixonar, pelo amor de sempre, pela vida de agora...
The look of love, Para o próximo, para mãos que tremem de emoção, para os olhos tristes do cão, para o jasmim que não chegou verde na primavera, para o amor de todo os dias...
I've got under my skin, uma emoção, um calor e por vezes um frio,
O pousar de uma borboleta azul, da seda, da água...
I’ve got under my skin tua mão e um carinho.
Tenho emoções...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

E pensar em ser uma Deusa. Parte I


As diversas formas de exercer a feminilidade sem ser julgada por preceitos.  No principio de tudo as mulheres eram vistas como deusas, tinham o domínio sobre o macho e mantinha uma dignidade absoluta e também um pouco tirânica. Mas o homem talvez por cansaço ou acordando começasse a perceber que sem ele a mulher não podia procriar, então, ao invés de se unir harmonicamente recusou e daí caiu em desgraça e de deusas passaram as mulheres a demônios. Tudo que se referia à mulher era nojento, promíscuo, e assim várias teorias foram criadas, todas humilhantes e mentirosas. Pensadores criaram superstições em torno da menstruação, caos total, mulher neste período azedava o leite, prejudicava a colheita e alguns casos eram isoladas, pois se dizia que a pobre tinha acessos de loucura, o mundo continuou a evoluir e ainda hoje em certos países a mulher é subjugada ter orgasmo é proibido e quando crianças são mutiladas para não sentirem prazer. Este resumo não completo da desmoralização feminina dá um longa corrida e chega aos dias de hoje, onde descem ao fundo do poço, perdeu o amor próprio, nudez, vulgaridade são hoje o que algumas acham ser “modernas”, a inteligência para tais criaturas femininas se resume em ter lido “O Pequeno Príncipe” Antoine de Saint-Exupéry, pedir a paz mundial e se possível a fonte da juventude, as exceções existem claro, mulheres fantásticas que fazem da sua vida uma luta por igualdade para todos, vale citar a filha de Karl Marx, Eleanor Marx, resolvi juntar a este texto um apêndice:
Eleanor Marx (Londres, 16 de janeiro, 1855 — Londres, 31 de março, 1898) foi uma ativista política e autora marxista, filha de Karl Marx.
Nasceu na Inglaterra, foi a menor dos filhos de Karl Marx. Foi educada em sua casa por seu pai; com o passar do tempo se converteu em sua secretaria, passando logo a ser professora em um colégio de Brighton. Teve uma relação amorosa com Hipólito Lissagaray, autor da História da Comuna de 1871; sem ajuda, a relação não floresceu devido ao rechaço de seu pai.
Em 1884, uniu-se à Federação Social Democrata e foi eleita para entrar em sua executiva, empregando parte de seu tempo em dar conferências sobre socialismo. Esse mesmo ano chegaria a ser um dos fundadores da Liga Socialista (formação rival da Federação) como seu companheiro de então, Edward Aveling.
No fim da década de 1880 e na década de 1890, Marx converteu-se em ativista sindical, apoiando greves como a de Bryant & May e a do porto de Londres. Ajudou a organizar a Gasworkers' Union e escreveu numerosos livros e artigos.
Traduziu diversas obras literárias, como Madame Bovary, assim como A dama do mar e Inimigo do povo, de Henrik Ibsen.
Em 1898, descobriu que Aveling havia casado secretamente com uma jovem, atriz. Propôs a ele um suicídio pactado, mas Aveling votou atrás. Em troca, proporcionou-lhe o ácido prússico que usou para suicidar-se, e abandonou a casa. Embora tenha sido publicamente reprovada sua atitude, não seria acusada de nenhum delito.
Entender o fim desta história de Eleanor é difícil, passional?

Frase: “Se você obedece a todas as regras, acaba perdendo toda diversão.” Katherine Hepburn.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Borboleta. Não as furte!







Então?
Quem foi que roubou a personalidade que estava na mesa e ia colocar agora em minha bolsa e dar para aquela pobre criatura que tem falta dela.
Como pode alguém roubar a personalidade que não lhe pertence?
Sou borboleta sempre fez parte de mim, seja mariposa, abelha, maribondo...
Então?
O que levará a seguir sem minha permissão, minhas idéias, meu sorriso?
Ora, ora, seria bom parar por aqui, ser criativo é possível para todos.
Ou será para quase todos?
Não use lágrimas ou faça cara de sou inocente, é péssima atriz, vamos acorde, busque teus dons internamente.
Não te faças de pobre alma, sei... Agora é ou se sente invejada?
Pobre criatura vampiresca cria então algo dramático e te veste da fantasia que te cabe, um morcego...
O que?
Agressiva, claro, não fui eu que te roubei, fui a lesada!
Tu és desservida, emporcalha a vida dos outros com teus aleives, quer viver a vida de quem?
Olha o espelho e a imagem refletida nele, esta é você, como?
Não ouvi, repete... A máscara?
Faça o favor, tu que colocaste se não quer sair é porque te serviu, não quer que os outros te vejam assim...
Bem feito, contudo, será que o que tem por debaixo é ainda pior?
Não me faça rir, disseste o que? – INGÊNUA?
Sabe. Não te odeio, tenho pena, jamais poderá ser borboleta, jamais...
Quer ficar com teu apanho? – Nem quero mais que me devolva, era para ser assim, não é a mim que trapaceia mas, a ti mesma.
Quer minha personalidade nunca terá mesmo que se transfigure, ainda não será tua...
Teu nome deveria ser sombra, teus olhos nada têm além de oportunismo e desfaçatez.
Teu sorriso um embuste, tuas palavras copiadas são serpentes e a falta delas é castigo.
Eu sempre serei borboleta, as cores em minhas asas irão desvanecer, pedaços serão perdidos e quando me for ainda assim... Minha essência será de uma borboleta.
Por quem passei e alegrei, pelos caminhos que colori, pelas fugas que vivi...
Foi esta vida que tive para Viver, versar minhas histórias e não furtá-las de ninguém.
Quanto a ti embusteira, desejo sorte e que um dia saia da estrada da trapaça e viva a vida que lhe cabe...





quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Internet seus crimes anônimos.








Estamos na era onde internet pode ser um achado ou grande roubada, neste mundo virtual onde se pode ser quem quiser, existem pessoas oportunistas que criam uma imagem que vai além do possível e acaba por tirar proveito de incautos internautas que de tão bons são ruins para si mesmos...
As famosas redes de relacionamentos saíram da tela do computador e foi parar na televisão HD como notícia criminal, golpes são dados em homens e mulheres, se bem que é as mulheres o alvo preferido e por alguma razão, mais fáceis de serem enroladas?
Acredito que um dos fatores é que estas mulheres geralmente estão na faixa etária acima dos cinqüenta anos, onde na sua adolescência sequer cogitavam essas máquinas fabulosas os computadores, a grande maioria não está preparada para filtrar o que deve ou não ser revelado, uma inocência a cerca de estar só, quando sua informação de perfil foi jogada na rede para o mundo. Lamentavelmente neste exato momento alguma pessoa esta sendo lesada no mundo virtual enquanto teclo este texto. Particularmente não entendo muito por que pessoas buscam em redes de relacionamentos, o ser humano chegou neste grau de desespero e talvez solidão, quais seriam os motivos de acreditar no virtual, não seria mais fácil sair com amigos e conhecer pessoas reais, contudo, ainda assim é terreno de areia movediça...
Um excesso de confiança vai sendo criado, mulheres já perderam a vida e não se trata de virtualidade e sim realidade, se já não bastasse toda violência que sofrem de seus parceiros agora ainda tem que se defender dos maníacos da rede. No Brasil ainda existem outros tipos de crimes na internet das mais variadas formas. Usar o bom senso ainda é a melhor forma de se proteger.

Juntei ao meu texto esta informação retirada do site Marcel Leonardi. Direito na internet.

Advogado Marcel Leonardi, um dos primeiros especialistas brasileiros sobre crimes de Internet. No momento, ele está nos Estados Unidos fazendo um pós-doutorado.
. A Constituição permite o uso de pseudônimo ou mesmo do anonimato, desde que para práticas legítimas. Para práticas criminosas, não.
2. Para autorizar a quebra do sigilo, o Juiz tem que firmar convicção de que foram cometidos crimes contra a honra de terceiros – no caso, calúnia, injúria e difamação. Portanto, sempre há um juízo de valor nessas autorizações, caso contrário a Internet viraria um caos, com pedidos de toda natureza para quebrar sigilo.
3. Há uma diferença entre a legislação americana e a européia e, no caso da brasileira, a proposta Azeredo. Nos Estados Unidos, partem do pressuposto de que o mercado definirá melhor o combate aos abusos. Por exemplo, um Google ou Yahoo sempre manterão registros nos arquivos para apresentarem quando solicitados. Na Europa, há uma lei específica exigindo a manutenção desses arquivos. É a diferença básica entre ambas legislações.
4. Um erro comum, nas vítimas de assassinatos de reputação, é ingressar com ação contra o suspeito, antes de comprovar tecnicamente a autoria. Depois de comprovada, a ação seguirá o disposto na legislação sobre crimes contra a honra, que pode ser uma ação penal (visando condenar o suspeito) e/ou cível (visando indenização).
5. Independentemente de condenações, Marcel sustenta que o próprio exercício do anonimato para ataques contra a honra enfraquece o autor perante a sua comunidade.
Para saber mais o endereço do blog.
http://www.leonardi.adv.br/blog



sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Conto Infantil. (Enfant)


Uma pequena história inacabada...


A folha em branco pediu uma alegria para menina que deitada estava ao lado do caderno que acabará de ganhar, então a pequena pegou sua caneta e lhe deu uma poesia, palavras com ou sem rima:
“onde moram os sonhos?
Nas asas da borboleta?
Nos meus olhos fechados?
Onde mora a saudade?
Em uma casa no meio do nada?
Na vida adulta que custará há chegar?
Ou em um primeiro beijo roubado?”

Insatisfeita a folha que agora tinha todas as perguntas da garotinha pediu uma ilusão...
Então a menina desenhou flores, borboletas, um dia de sol com uma chuva fininha para refrescar.
A folha agora era a primeira página de um possível livreto, mas, tinha o avesso e pediu...
- Quero um amor!
A menina desenhou um enorme coração, contudo, a página entristeceu e disse:
- Do que me adianta um coração vazio tenho que ter um sentimento dentro dele ou vários...
Pensativa a autora pensou em várias palavras até amor, porém, para ele chegar e ficar se lembrou que a página precisa ter duas expectativas:
E escreveu “futuro e esperança” e depressa foi até seu armário passou um batom rosa e beijou a página. Fechou seu caderno vestiu-se de fada e foi passear voando pela história que estava apenas começando.

Renata Farias