sábado, 26 de março de 2011

História, apenas uma história!




O tempo e suas histórias, personagens retratados, lugares reais ou imaginários, tramas, romances, terror e muitos gêneros, outros tantos...
Esta história não trás nada de paranormal, nem mistério ou será que sim, contudo nunca, nunca auto- ajuda, existem profissionais que podem fazê-lo, acredito que exista uma busca por algo difícil de se encontrar ou de perceber que sempre esteve lá.
Esta história começa com um Homem e seu cachorro, solitários cada qual no seu canto na varanda de uma casa no meio da devassidão de uma floresta, os olhos distantes além das árvores, dos lagos sem indagar o que haveria além deste lugar...
Dias e noites passavam e tudo permanecia como de costume, calor, frio, não se percebia o som de musica que o vento cuidadosamente trazia o cheiro da primavera e nem as cores que generosamente se desdobravam para chamar a atenção quase gritando é primavera, nada parecia despertar a atenção do Homem e seu cachorro. Só reclamavam do inverno, esta ocasião fria parece despertar os dois de uma inercia irritante.  O Homem do frio nos ossos, da gripe, do cobertor velho, da pouca comida, o cão uivava quando ia urinar nas árvores que o ignorava por completo castigo vai se saber, entretanto merecido afinal não se usa algo ou alguém e nunca agradece ou presta atenção no que esta ali bem a sua frente.
La estava dois amigos que não sabiam viver, um não falava outro não latia, tudo era silêncio, chato, maçante, sem vida e assim poderia se passar cem anos, o fogo estalava, brasa leve ficava pairando, dançando na fumaça quente...
Passou o inverno, e veio a primavera, algo quebrou aquela melancolia, diria exterminou, o cachorro que sempre mantinha a cabeça baixa não resistiu e começou a farejar, o rabo em riste, depois de muito esforço um latido rouco, o Homem arregalou os olhos, ajeitou a roupa, esfregou as mãos e como o cachorro respirou profundamente para sentir algum cheiro diferente.
Aconteceu o improvável resolveu ir investigar, chamou o cão e lá foram os amigos mais assustados do que curiosos. Depois de uns trinta minutos mais ou menos parou, o Homem não acreditou a sua frente estava se erguendo uma enorme e linda casa, saiu arrodeando o local e estava escrito “le bonheur Chale », ficou olhando o desenho da placa, há anos não via algo tão lindo, uma casa, pessoas sorrindo, guardas-sol brancos, cadeiras confortaveis, pensou quanta felicidade, se deu conta que nem lembrava que esta palavra existia.
Chamou o cão é voltaram mais uma vez em silencio, na clareira se deteve e olhou para sua casa descascada, a cadeira velha com assento fundo e gasto, o tapete do cachorro mais fino que papel e o cão assustou uma lágrima caiu na roupa do homem...
Continua...

7 comentários:

AFRICA EM POESIA disse...

RENATA
Feliz Outono para ti
Feliz Primavera para mim...
BWEIJOSSSSSSSSSSSSS

Regina Rozenbaum disse...

Renata amaaada!
E temos companheiros assim, né? Fiéis ao nosso lado...ombreando a solidão.
Beijuuss n.a.

Por toda minha Vida disse...

O comentário foi excluído para dar lugar a este.
Realmente Regina todos temos amigos assim, mas esta história continua.

manuela baptista disse...

história com cão dentro!

é bom ouvir...

um beijo Renata, minha amiga!


manuela

Andréa disse...

Olá Renata...quando a gente encontra um companheiro fiel como um cachorrinho é uma maravilha...muitos de nós precisáva aprender a ser fiel como um cachorrinho...vou esperar a continuação...viu.
beios e tenha uma bela semana

Wanderley Elian Lima disse...

Olá amiga
Passei para lhe desejar uma linda semana, cheia de realizações.
Bjux

Carla Fernanda disse...

Querida, muito obrigada por ter votado em mim no Ostra da Poesia.
Agora estou aqui de pertinho te seguindo.
Carla Fernanda