As diversas formas de exercer a feminilidade sem ser julgada por preceitos. No principio de tudo as mulheres eram vistas como deusas, tinham o domínio sobre o macho e mantinha uma dignidade absoluta e também um pouco tirânica. Mas o homem talvez por cansaço ou acordando começasse a perceber que sem ele a mulher não podia procriar, então, ao invés de se unir harmonicamente recusou e daí caiu em desgraça e de deusas passaram as mulheres a demônios. Tudo que se referia à mulher era nojento, promíscuo, e assim várias teorias foram criadas, todas humilhantes e mentirosas. Pensadores criaram superstições em torno da menstruação, caos total, mulher neste período azedava o leite, prejudicava a colheita e alguns casos eram isoladas, pois se dizia que a pobre tinha acessos de loucura, o mundo continuou a evoluir e ainda hoje em certos países a mulher é subjugada ter orgasmo é proibido e quando crianças são mutiladas para não sentirem prazer. Este resumo não completo da desmoralização feminina dá um longa corrida e chega aos dias de hoje, onde descem ao fundo do poço, perdeu o amor próprio, nudez, vulgaridade são hoje o que algumas acham ser “modernas”, a inteligência para tais criaturas femininas se resume em ter lido “O Pequeno Príncipe” Antoine de Saint-Exupéry, pedir a paz mundial e se possível a fonte da juventude, as exceções existem claro, mulheres fantásticas que fazem da sua vida uma luta por igualdade para todos, vale citar a filha de Karl Marx, Eleanor Marx, resolvi juntar a este texto um apêndice:
Eleanor Marx (Londres, 16 de janeiro, 1855 — Londres, 31 de março, 1898) foi uma ativista política e autora marxista, filha de Karl Marx.
Nasceu na Inglaterra, foi a menor dos filhos de Karl Marx. Foi educada em sua casa por seu pai; com o passar do tempo se converteu em sua secretaria, passando logo a ser professora em um colégio de Brighton. Teve uma relação amorosa com Hipólito Lissagaray, autor da História da Comuna de 1871; sem ajuda, a relação não floresceu devido ao rechaço de seu pai.
Em 1884, uniu-se à Federação Social Democrata e foi eleita para entrar em sua executiva, empregando parte de seu tempo em dar conferências sobre socialismo. Esse mesmo ano chegaria a ser um dos fundadores da Liga Socialista (formação rival da Federação) como seu companheiro de então, Edward Aveling.
No fim da década de 1880 e na década de 1890, Marx converteu-se em ativista sindical, apoiando greves como a de Bryant & May e a do porto de Londres. Ajudou a organizar a Gasworkers' Union e escreveu numerosos livros e artigos.
Traduziu diversas obras literárias, como Madame Bovary, assim como A dama do mar e Inimigo do povo, de Henrik Ibsen.
Em 1898, descobriu que Aveling havia casado secretamente com uma jovem, atriz. Propôs a ele um suicídio pactado, mas Aveling votou atrás. Em troca, proporcionou-lhe o ácido prússico que usou para suicidar-se, e abandonou a casa. Embora tenha sido publicamente reprovada sua atitude, não seria acusada de nenhum delito.
Entender o fim desta história de Eleanor é difícil, passional?
Frase: “Se você obedece a todas as regras, acaba perdendo toda diversão.” Katherine Hepburn.
15 comentários:
Não conhecia a história da filha e Marx. Aguado a parte II.
Bjux
Obrigada pela sua simpática visita ao meu blog.
Volte sempre...eu também vou voltar.
Beijinho
Parece-me que em todas as épocas havia problemas existênciais. Hoje um dos maiores -é ao meu ver- encontar quem quer ouvir.
Hoje todos querem falar
E ninguém deseja ouvir.
E ouvir, não é escutar.
Saudações.
Lis.
Renata
entre deusa e demónio
existe o lugar para cada uma de nós!
e também não é preciso ácido prússico...
fiquemo-nos pela desobediência criativa
de muitas regras!
um beijo
manuela
.
. assim se aguçam as histórias dos tempos idos .
.
. por ora tão perto .
.
. um beijo meu .
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. paulo .
.
Wanderley.
A história dela é linda, surpreendente.
Lá vai o nome do livro Eleanor Marx, Filha de Karl (um romance)
Maria José Silveira.
Matgarida venha sempre que quiser, fique a vontade.
Lis.
A fêmea é o que é, cada mulher busca o melhor para si.
Manu.
Quem derá Eleanor fizesse parte da história atual e não ter feito história e fechando com seu suicídio, mostrando sua fragilidade emocional...
Mais a frase de Katherine traduz tudo.
Paulo.
Tudo tão atual o suicídio e falta de amor próprio e solidão.
Renata
bom fim de semana para ti!
um beijo
manu
RENATA
Querida Amiga,
Para chegar ao que aqui escreve, repego o pensamento de Henry Miller que adorna o cabeçalho do Seu blogue:
" Nenhum escritor é bom a não ser que tenha sofrido. "
E, replico-Lhe deste modo:
Escrita que não é sentida, não é escrita, nem feminina, nem masculina e nem coisa nenhuma!
Para, finalmente, concluir:
Ser Pessoa é ser inteiro, sem nada escamotear.
Aí verás que em pouco diverges do outro sexo, seja ele qual for, já que a Escrita, a verdadeira Escrita tem, é todos os sexos!
Um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 18 de Setembro de 2010
Olá Renata,
Sempre adorei Katherine Hepburn e é bem verdade o que ela diz: regras só mesmo as qe ajudam a manter a sociedade organizada, as que nos impomos por respeito aos outros, as que nos limitam o sabôr da vida não se justificam.
Deixo beijinhos.
Branca
Só não vou comentar muito porque sua postagem está dessas, de ler e desfrutar mais vezes.
Renatinha Fiquei com o copo de sumo na mão á tua espera...visitas todo o mundo e eu???
Mas falemos primeiro do novo visual do teu blog que acho arejado, cheio de côr para receber o Verão!
Durante séculos, as mulheres foram marginalizadas, humilhadas, usadas como puro instrumento de prazer.
Melhorou muito mas não em todo o mundo e eu como moçambicana sei disso! Mas a mulher é forte, mais fiel aos seus ideais que o homem!
Aí está o exemplo de Eleanor Marx!
Outra mulher poderosa -Katherine Hepburn - : "Se você obedece a todas a regras, não gozará a vida"
De acordo!
Beijocas e uma noite tranquila!
Graça
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