quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Direito de ser o que ser quer, diferente? - Talvez

caso queira que remova esta imagem basta pedir, desconheço o autor.

A imagem pode ter direitos autorais.)


Vestido de provocação e ousadia afrontou o preconceito

Que neste dia se travestia de assassino e exalava violência

Mas o perfume do transformista abafou esse odor de maldade.

E inocente na sua alegria de ser o que mais gostava

Perdeu-se no sonho que era no momento realidade

E caiu por um tempo no mais tenebroso pesadelo.

O que restou foram pedaços e uma mancha de sangue que

Lavava a rua.

Maquiado segue talvez por onde costumava ficar

E ao lado de outro maquiado conversem e riam

E suas lágrimas só caiam ao lembrar ou ver passar mais

Um assassino de sonhos.

Lágrimas que ao caírem brilham como purpurina

E nas manhãs são gotas de orvalho a brilhar

Com o nascer do sol.


Este texto me veio após ler uma notícia sobre uma violência contra um transformista.



Nenhum comentário: