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Vestido de provocação e ousadia afrontou o preconceito
Que neste dia se travestia de assassino e exalava violência
Mas o perfume do transformista abafou esse odor de maldade.
E inocente na sua alegria de ser o que mais gostava
Perdeu-se no sonho que era no momento realidade
E caiu por um tempo no mais tenebroso pesadelo.
O que restou foram pedaços e uma mancha de sangue que
Lavava a rua.
Maquiado segue talvez por onde costumava ficar
E ao lado de outro maquiado conversem e riam
E suas lágrimas só caiam ao lembrar ou ver passar mais
Um assassino de sonhos.
Lágrimas que ao caírem brilham como purpurina
E nas manhãs são gotas de orvalho a brilhar
Com o nascer do sol.
Este texto me veio após ler uma notícia sobre uma violência contra um transformista.
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