Com os anos acabamos por analisar muito mais o que fazemos, do que o que fazem a nós... Renata Farias
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
Ita, a praia e o Pôr do Sol.
quarta-feira, 24 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Esperar a Justiça.
sexta-feira, 19 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
Escrever
terça-feira, 16 de março de 2010
Um conto infantil
segunda-feira, 15 de março de 2010
Mais um fim de semana e o fim de muitas vidas.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Borboletas são belas delicadas e efêmeras, colorido vivo uns tons de pastel, outros vivos e metálicos, algumas tem o preto das asas, mas nada pesa no seu vôo e assim vão circulando por entre flores e arbustos espiralando em uma brisa morna do fim de uma tarde de verão. Butterflies não importa a língua papilons, vlinders, mariposas, toda tem uma sonoridade agradável, sedutora, parecem pequenas fadas com seus vestidos abertos em leque a voar. Algumas se confundem na paisagem e voam em debandada assustadas e belas. As amarelas em flores lilás os bungavílias ou cachos de Madagascar lá estão se perfumando para com a chegada da noite dormirem exalando seu encanto. Por aproximadamente três meses vivem intensamente espalhando beleza e enfeitando a vida, encantando as horas.
Borboletas...
Um filme que não foi assistido, ainda.
Assim são esses seres soturnos, hediondos, se aproveitando de um descuido, uma distração e lá vai a sombra seduzir uma alma pura que sorri por receber um bom de qualquer hora, uma criança uma adolescente, uma vida, cheia de planos, sonhos, medos, ceifada do mundo por um impostor travestido de morte , que abusa sexualmente, mata e só se descobre depois as mais variadas barbáries. Este é o pesadelo e uma das realidades que queremos esquecer cada vez que lemos, ouvimos, assistimos um jornal, agora esta nos cinemas, cuidadosamente mostrada à maldade e junto à espiritualidade é o que ainda conforta a vitima e quem ficou sem a pessoa amada. Em um paralelo que desconhecemos e só encontraremos após a morte onde alguns chamam paraíso, que cada um tem sua visão deste "céu". Tudo isto em um filme que ainda não assisti, vi apenas o trailer, emocionante, puro nos olhos vivos da protagonista. Tomara não seja apenas um filme e sim "O filme".
quarta-feira, 10 de março de 2010
Sêca.
As horas são lentas quando se esta entediado, os ponteiros do relógio parecem ir e vir em milésimos de segundos que dura uma eternidade, os pensamentos pesam toneladas e fica afundado em um cérebro cansado. Um dia de mormaço em que uma preguiça embala a vida, na rede uma brisa que não balança um folha sequer, o céu com nuvens pesadas cúmulos parecendo querer desabar na terra seca e esturricada. No sertão o solo racha como se a terra estivesse enrugada de velhice, desidratada, nada resiste e até a lágrima do homem não cai simplesmente secou. Parece castigo do diabo e padece pedindo ajuda a Deus, rogando misericórdia, fazendo promessa, ainda assim a chuva não chega...
O destino uma interrogação e o povo seco vivem, com água barrenta, com chique-chique, no chão batido de barro. Ainda assim nos olhos tristes e sem brilho persiste em mirar o céu e querer decifrá-lo. Ao povo resta a oração e a espera.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Mulher e seus M, U, L H, E, R, S...
No jardim foi botão durante a vida flor,
Na ilusão de fragilidade é pétala,
Na realidade da defesa é espinho.
No céu é gaivota,
No mar é sereia, cantando
Encantando pescadores.
Na cor é o Rosa, o Vermelho, Amante
No Branco é pureza, quase virginal
No preto é chique ou Luto
Ainda assim é Mulher.
Mulher das formas, das cores, dos bichos
A natureza é Mãe, artigo feminino
Mulher.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Além da Saudade e da Perda.
Em uma madrugada de verão partiu a mulher de cabelos negros como a noite, caiu em sono profundo, os ruídos se esvaíram pelo aposento branco rigorosamente limpo. Inerte ficou apenas a matéria, uma alma leve foi para o lugar merecido.
Que lugar seria criado por ela? – talvez um imenso jardim, ou uma praia de areia branca com gaivotas, ou o campo com grandes montanhas encobertas por nuvens brancas parecidas com grandes tufos de algodão. Será que a felicidade e plenitude de todos outros tantos sentimentos seria achada?
Um vazio habitava esta alma que jovem partiu, um “que de algo ou alguém”, uma lágrima, um sorriso, uma espera, uma saudade, uma esperança. Onde e o que lhe faltava neste paraíso que foi dado para poucos, por que aqueles rostos nada traziam de significativo? – sentou aos pés de uma enorme árvore carregada de flores amarelas e olhando as que estavam no chão caídas se apercebeu que havia morrido, deixado seu amor sem ao menos dizer-lhe adeus, não dera tempo, tudo foi inesperado e solitário. Alguém se aproximou e lhe ofereceu ajuda, nos olhos lágrimas e cheiro bom de canela exalavam da mulher que lhe sorria despretensiosamente, uma mistura de amor e compaixão, sabedoria e curiosidade transparecia em seus olhos. A mulher de cabelos negros apenas sorriu com os olhos cheio de tristeza e disse: Morri, parti sem me despedir, deixei meu amor a me esperar e agora sou apenas uma metade de algo que desconheço o que sou sozinha e vazia?
A mulher que lhe parecia desconhecida respondeu que sua outra metade era sua alma gêmea, lhe restava esperar, contudo sem tristeza em seu coração, mas com esperança e calma, pois, almas gêmeas não se separam nunca, estão ligadas por toda eternidade, mistérios que nem ela após sua morte conseguiu decifrar apenas aceitar que nem tudo é lógico ou racional, ou tem que ser visto para se saber que existe. Então cuidadosamente contou uma história e para espanto da mulher de cabelos negros ela era a personagem da história, a criança que estava sendo narrada de forma detalhada e amorosa, sua resposta veio a seguir todo o tempo conversará com sua mãe. E compreendeu que realmente nada ali teria uma explicação e sim aceitação de que o amor existe além da vida e este é puro e verdadeiro.
Passaram-se alguns poucos meses e seu amado chegou, chorando no em seu colo, disse a mulher de cabelos negros que não agüentou viver sem ela, que a vida perderá o sentido com sua partida e enorme vazio tomou conta de seu coração. Então a mulher perguntou como ele havia lhe achado neste vasto universo. Ao que ele respondeu com um grande sorriso uma senhora com olhos cheios de lágrimas e cheiro de canela me trouxe para junto de ti, disse que este era teu lugar preferido embaixo desta frondosa árvore de flores amarelas e pediu que cuidasse bem de você, me beijou a face e desapareceu.
Chorando a mulher de cabelos negros percebeu que além da saudade o amor onde quer que esteja é mais forte que qualquer ausência, dor ou sofrimento, quem ama mesmo longe nunca se esquecerá de quem ficou ou partiu. A vida é feita de chegadas e partidas cada uma com sua história, cada uma com sua estação nesta estrada cheia de trilhos que chegam aos mais distantes lugares.